Site de Notícias do Galo – Clube Atlético Mineiro

Foto: Bruno Cantini/Atlético

CADE CONFIRMA APROVAÇÃO DA SAF E NOVO MODELO DE GESTÃO DO GALO SE APROXIMA DA REALIDADE

A aprovação do CADE é um passo importante no processo de transformação em SAF.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tornou público, nesta tarde de terça-feira, a certidão de trânsito em julgado que confirma a aprovação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético-MG. Com a confirmação final do Cade, a SAF do Galo dá um passo adiante rumo à sua concretização e início oficial das operações. A certidão foi liberada às 16h23 desta terça.

O documento em questão atesta: “CERTIFICO E DOU FÉ QUE, nesta data, transcorreu em branco o prazo cabível para interposição de recurso ou avocação, transitando em julgado o Ato de Concentração nº 08700.006273/2023-87. Certifico ainda que este processo foi concluído e arquivado, tendo em vista o despacho de aprovação sem restrições nº 1228/2023 publicado no Diário Oficial da União de 22/09/2023, seção 1, pág. 255.”

Foto: Reprodução

O Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da SAF do Atlético foi devidamente registrado em 14 de setembro. Entretanto, algumas questões burocráticas ainda precisam ser resolvidas antes que o novo modelo de gestão do futebol do clube se torne efetivo, juntamente com os investimentos planejados, previstos para serem concretizados em novembro.

O PAPEL DO CADE NO PROCESSO:

O papel do Cade consiste em analisar se essa transação envolvendo o Atlético teria algum impacto negativo no mercado concorrencial, particularmente nas empresas ligadas às atividades do futebol. No âmbito desse processo, ficou registrado que o presidente do conselho do Atlético, Ricardo Guimarães, que detém ações na SAF, deixará sua relação com o clube-empresa do Coimbra.

O CONTROLE DA SAF:

A SAF do Atlético será administrada pela Galo Holding, que passará a deter 75% das ações em troca de uma injeção de R$ 600 milhões em recursos à vista.

É importante lembrar que a Galo Holding será controlada por Rubens e Rafael Menin, detendo 67,9% das ações, enquanto Ricardo Guimarães deterá 10,2% e dois fundos de investimento terão cada um 10,9% das ações.