O Atlético quer estipular a criação de um modelo de jogo único entre todas as categorias do clube. A ideia é que desde as categorias iniciais, como o sub-15, os jogadores estejam habituados ao mesmo modelo que é praticado no profissional, podendo facilitar os processos de transição.
Com isso, o clube também vai poder ter escolhas mais definidas na hora de contratar jogadores e técnicos. Um exemplo desse modelo é o mesmo utilizado em clubes da Europa, como o Barcelona, que é conhecido por revelar ótimos jogadores nas categorias de base. Segundo o portal OTempo.
A explicação foi feita por Diego Weber, gerente de mercado do Centro de Inteligência do Galo (CIGA), departamento de análise de dados e observação do Atlético.
Essas mudanças já estão sendo feitas no futebol profissional do Atlético. Quando contratou o técnico Gabriel Milito, o clube apresentou a ele seis “macroprincípios”, que serão o norte do departamento de futebol do clube nos próximos anos. Dentre eles, ficaram definidos dois ofensivos (preferência pela saída curta e construção vertical), defensivos (pressão na bola e incomodar a saída de bola do adversário) e de transição (pós-perda agressivo e explorar contra ataques).
O treinador argentino foi contratado justamente por preencher esses requisitos, de acordo com um estudo feito pelo CIGA.
Nas próximas janelas de transferências, o Atlético vai procurar por jogadores que preencham esses conceitos. O clube também quer optar por montar um elenco próprio, que se identifique com as características do clube, ao invés de ter jogadores indicados por treinadores.
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