MATEUS ISEPPE, É ALVO DE ATENÇÃO ENQUANTO CLUBE SE PREPARA PARA O FUTURO

Em meio aos gramados onde a paixão e o talento se entrelaçam, uma estrela em ascensão chama a atenção dos torcedores do Atlético. Mateus Iseppe, um meia-atacante de apenas 17 anos, está se tornando uma das grandes esperanças do clube mineiro para um futuro glorioso. No entanto, os holofotes também se voltam para os bastidores, onde a multa rescisória do jovem jogador e a possibilidade de ele deixar o clube têm sido temas de discussão entre os dirigentes e os torcedores.

Erasmo Damiani, gerente de futebol das categorias de base do Atlético, concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista Breno Galante, na qual compartilhou sua perspectiva sobre a situação. Iseppe, que recentemente estendeu seu contrato com o Galo até julho de 2026, agora possui uma multa rescisória de R$ 24 milhões para clubes do Brasil e um valor expressivo de 50 milhões de euros (cerca de R$ 264 milhões) para times estrangeiros. A primeira cifra está diretamente ligada ao salário, seguindo as normas vigentes.

Damiani, ao comentar sobre a natureza da multa rescisória, explicou: Eles têm uma média salarial, e aí tem um peso. Nacional não podemos definir. Internacional eu posso. Nacional é em cima do salário. Qual valor o clube pode pagar ao atleta? (…) Você tem que ter esse controle também, do que se pode pagar, do que se entende. Eu não tenho um teto, mas sei até onde posso trabalhar”.

No entanto, o dirigente reconheceu que a preocupação com a possibilidade de perder o jovem talento é uma realidade. Ele afirmou: A preocupação tem que existir. Você nunca pode dizer: ‘Estamos com predomínio completo do movimento’. Mas hoje, eu diria que eu e o Caetano, temos ótimo relacionamento com o empresário e com o Iseppe. Faz com que você blinde isso”.

O dirigente ainda afirmou: O clube vai se blindando aos poucos. Renovamos agora o contrato do Iseppe. Você aumenta o período e vai monitorando a cada momento. Antes de o atleta completar 18 anos, eu só posso fazer contrato de três anos. Não posso fazer um contrato longo ainda com ele. Tem que estar sempre em monitoramento, tanto interno como externo”, prosseguiu o dirigente.

📷EFE/ Isaac Fontana

Ao ser questionado sobre a possibilidade de um cenário semelhante ao de Vitor Roque, jogador que foi alvo de uma proposta externa e teve sua multa rescisória interna paga, Damiani respondeu com cautela: Não é que a qualquer momento isso pode acontecer. O caso do Vitor Roque, eu acho que foi o primeiro caso no Brasil de ter uma compra e pagar uma multa rescisória interna”.

O cenário reflete o delicado equilíbrio entre as ambições do jogador, as necessidades do clube e a influência de fatores externos, como propostas de outros times e interesses de empresários. Enquanto a torcida do Atlético nutre esperanças em relação a Mateus Iseppe e sua promissora trajetória, os bastidores do futebol continuam a movimentar-se, reforçando a importância de uma gestão estratégica e atenta por parte do clube. O futuro do jovem talento e sua jornada no universo do futebol são um mistério que apenas o tempo revelará.