O atacante Deyverson recebeu uma multa da Conmebol no valor de US$ 25 mil (equivalente na cotação atual de R$ 150 mil) devido às provocações ocorridas no jogo da volta contra o River Plate, na Copa Libertadores na América, no estádio Más Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na Argentina, ocorrido no dia 29 de outubro.
ENTENDA O CASO
O comandante Gabriel Milito, aos 17 minutos do segundo tempo, resolveu tirar o jogador e colocar Rubens em seu lugar. Após se direcionar ao banco de reservas, o atleta retirou de seu calção dois protetores auriculares e os colocou em seus ouvidos e ironizou os supostos ataques racistas que teria recebido da torcida de Marcelo Gallardo antes da partida e ainda imitou um “macaco”. Além do que, ele “gritou” falando o nome do maior rival do time argentino (Boca Juniors).
VEJA O ARTIGO QUE FOI DENUNCIADO O JOGADOR DE 33 ANOS
O Deyverson foi denunciado no artigo 11.2 do Código Disciplinar da Conmebol, nos itens “b” e “c” que punem quem:
📌Comportar-se de forma ofensiva, ultrajante ou fazer declarações difamatórias de qualquer natureza;
📌Violar as pautas mínimas do que deve ser considerado como comportamento aceitável no domínio do desporto e do futebol organizado;
CASO DO TREINADOR GABRIEL MILITO
O Gabriel Milito recebeu uma multa com valor dobrado. O argentino precisará pagar US$ 50 mil (R$ 300 mil, segundo a cotação atual).
Ele foi penalizado com base no artigo 5.1.11.6 numeral 2 do manual de clubes da Libertadores de 2024 em que se refere quando o técnico quando os jogadores “não aparecerem no campo depois do horário programado para o reinício, se desobedecerem o horário de reinício ou desconsiderarem as instruções do árbitro e/ou delegado a esse respeito”.
SITUAÇÃO DO ATLÉTICO
Na partida de volta contra o River Plate que terminou em 0 a 0, onde os dois times empataram sem gols, o clube mineiro recebeu uma multa da entidade no valor de US$ 50 mil (R$303 mil) por infringirem o artigo que prevê punição ao clube e ao treinador por atraso dos jogadores no inicio do segundo tempo.
DIRETORIA ATLETICANA PODE RECORRER?
A resposta é SIM. Segundo a entidade, as partes têm um período de sete dias corridos (até 11 de setembro) a começar do dia seguinte à notificação. Porém, é necessário efetuar o pagamento de uma taxa de apelação no valor de US$ 3 mil (R$ 18 mil).
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