Seis meses após ter vendido 75% de sua Sociedade Anônima de Futebol (SAF) a investidores, o Clube Atlético Mineiro começa a ver os primeiros resultados da transforma do time numa empresa profissional, com direito ao primeiro título, a conquista do Campeonato Mineiro. Com dívidas de R$ 2,1 bilhões à época da formação da SAF, que garantiu a bem menos charmosa taça de clube mais endividado do país, o Galo implantou processos de governança, renegociou e reduziu dúvidas, e começa aos poucos a incrementar as fontes de receita. Segundo apurou a jornalista Cristiane Barbieri do Estadão, o endividamento do clube mineiro caiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 1,3 bilhão.
INVESTIDORES NA BASE DO GALO?
O primeiro balanço será divulgado no dia 30 de abril, mas o clube tem tratado tornar a sua geração de caixa positiva, enquanto conversa com investidores interessados em criar uma nova estrutura de base. O CEO do Atlético, Bruno Muzzi falou sobre o assunto à reportagem:
“Buscamos um modelo de negócios coerente para que o time fique competitivo de maneira mais perene. Estamos avançando aos poucos, mas sabemos que só conseguiremos destravar valor num patamar muito maior quando finalmente conseguirmos montar uma liga única de futebol “
Bruno Muzzi, CEO do Atlético-MG
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